Cristãos coreanos desejam romper com a Igreja Metodista Unida após a permissão para uniões LGBT

A decisão da conferência geral da Igreja Metodista Unida (UMC) de permitir uniões entre pessoas do mesmo sexo está gerando uma forte reação entre cristãos coreanos, que estão considerando seguir igrejas conservadoras dos EUA e romper com a UMC.

Igreja Metodista Unida (UMC)

Pastores metodistas na Coreia do Sul, ligados à Igreja Metodista Coreana, argumentam que a igreja deveria cortar os laços com a UMC. Esse sentimento tem crescido dentro do Movimento Cristão de Santidade Coreano (KCHM) e outras organizações, como a Conferência do Movimento Metodista de Santidade (MHMC), o Movimento para Reconstruir a Igreja Metodista (MRMC) e a Sede do Movimento Wesleyano de Santidade (WHMH).

Em uma declaração após a Conferência Geral da UMC, os pastores coreanos foram explícitos: “A homossexualidade não pode ser aceita até que o Senhor regresse. Esta não é uma questão emocional, mas uma questão de verdade imutável. A homossexualidade é claramente um pecado”. Eles acrescentaram que "esta é uma questão relativa à santidade da vida que a Igreja deve ensinar corretamente", sem ser influenciada por pressões externas. Os pastores reiteraram que a Igreja Metodista Coreana não pode continuar associada à UMC, que apoia a homossexualidade, reforçando sua posição sobre a questão.

Os pastores exigem que a Igreja Metodista Coreana manifeste claramente sua oposição à homossexualidade, ameaçando romper com a igreja nacional se isso não acontecer: “Caso contrário, tanto interna como externamente, a Igreja Metodista Coreana será inevitavelmente tratada de forma semelhante à Igreja Metodista Unida”. Segundo o portal The Christian Post, atualmente há cerca de 220 igrejas coreanas afiliadas à UMC, com aproximadamente 800 pastores coreanos e cerca de 30 mil membros. As tensões continuam a crescer, refletindo a divisão entre os cristãos coreanos e a UMC sobre a questão das uniões entre pessoas do mesmo sexo.